Até que ponto dura a cidadania de Neymar?

Neymar Júnior, atleta profissional, 29 anos, cidadão nas horas vagas. Ele esteve presente no episódio racista que paralisou uma partida pela Liga dos Campeões quando o Auxiliar Técnico Webo foi ofendido pelo quarto árbitro. Naquele jogo, testemunhas dizem que, ao lado de Mbapeé foi um dos principais responsáveis pela saída do PSG de campo. Louvável, digno de uma avaliação sobre a maturidade do camisa 10 do time de Paris. 

Mas vieram a contusão e a dispensa de fim de ano, e Neymar, que dera sinais de crescimento como humano, organiza uma festa para um bom número de pessoas no país em que 200.000 pessoas morreram por conta de um vírus. Pouco importa se a festa foi elaborada para 100, 200, 300, 400 ou, como circula, para 500 pessoas. Neymar, figura pública, dá péssimo exemplo fora de campo. Mostra-se péssimo profissional e um cidadão quando lhe convém.

Deixemos as recomendações e os riscos para os bravos epidemiologistas, que nadam contra a corrente, ao contrário do presidente (?) do país onde Neymar resolveu se divertir, dele e de tantos outros que dão lições de egoísmo dia após dia, depois de 9 meses pandêmicos.

Até que ponto dura a cidadania de Neymar? E a nossa?


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