Pacheco, Lira e a "nova política"
Começou o ano legislativo no Brasil em 01 de fevereiro de 2021. Com ele, as eleições para a presidência da Câmara e do Senado. Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, indicações do presidente Jair Bolsonaro, estão eleitos e vão presidir as respectivas casas nos próximos dois anos.
Curioso que, se havia alguma dúvida da mudança de postura de Bolsonaro em relação ao "centrão" e às velhas práticas, não há mais. O presidente liberou um total de 3 bilhões para os aliados em seus redutos antes da votação. O "toma lá, dá cá" em nada tem a ver com a nova política; em tudo, com a "governabilidade".
A justificativa de que "o legislativo não deixa o presidente governar" não existe mais, já que os seus apoiados dirigem a casa. Irônico ver que PT e Bolsonaro estiveram do mesmo lado num jogo em que, com cortinas abertas, parece, e só parece, diferente.
No Brasil, governar é fazer alianças independentemente de ideias. Foi assim com todos. Os da velha e os da nada "nova política".
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